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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Cordel da Saudade

Quer vim ficar com eu um cadinho de tempo não? Tô só aqui. Só eu e a solidão! Tá tarde já, eu deveria tá dormindo, só que conseguir que é bom... O calor tá demais, as muriçocas não dão descanso. Nestante eu durmo e acordo só o ranço. Eita que o que num me falta é problema pra pensar. talvez a noite seja só pra isso e não pra descansar, sabe lá... Só sei que pra todos os meus problemas tu é a solução. é só tá contigo que ó... some tudo, num sei como é isso não! mas é só ficar longe de novo que ai... Deixe eu ficar com meu denguinho, meu santo pai! O coração aperta e dá uma tristeza arretada. Coração sofre e chora feito passarinho murcho na gaiola Olhe, num é fácil não ó! Queria tá mesmo era perto do meu xodó Chameguinho melhor não tem. Oxe, tem não seu moço, melhor pra mim num tem ninguém. Oh, Aza branca me empreste suas asas pra eu voar, por favor! Tenha dó desse peito doído pela falta do amor! Enquanto não chego lá, vou ficar aqui quietinha quem sabe alguém tem dó de mim e chega de leve, de mansinho vem aqui, me pega e me leva pra de junto do meu benzinho...

terça-feira, 20 de novembro de 2012

É mesmo assim...

Se alguém te disse que a vida é fácil mentiu! Aqui você vai correr loucamente em busca de uma tal felicidade e vai acabar percebendo que ela, na verdade não existe, pelo menos não por completo o tempo todo. Esse tempo vai passar e você vai notar que essa tal vida é feita de momentos. Ora uns tão terríveis, como se arrancasse o coração mesmo, ora uns tão bons que você nem vai caber em si e que farão todo o resto valer a pena. É como se fosse uma estação sabe? Pessoas indo e vindo o tempo todo, e o que mais dói é isso: a passagem, a consciência de que a qualquer momento o trem chega e leva sei lá quem, sabe-se lá pra onde. É tudo assim, incerto, surpreso. Nesse meio tempo são pessoas tão significativas que quando se vão queremos ir junto. Mas é assim a tal da vida, é só passagem. Todo dia é o começo de um novo fim. A estação tá sempre assim, cheia. Pessoas vão e vem, cantando canções tristes, alegres, apaixonadas, revoltadas, chorando ou sorrindo ou os dois quem sabe? Quem é que pode julgar o que acontece dentro dos outro? Quantas com os olhos vermelhos apareceram botando a culpa num cisco inexistente? Já parou pra contar a quantidade de vezes que correu pro banheiro na desculpa de um banho, chegando lá deixou as lágrimas rolarem com a água, indefeso e abraçando as pernas lá no cantinho? Aí então se levantou do chão, sacudiu a poeira, olhou pro céu, suspirou e jurou pra si mesmo que nunca mais se deixaria abater por nada e nem ninguém. Já cumpriu essa promessa alguma vez? Não se preocupe! A vida é assim mesmo, uma estrada longa e esburacada cheia de seus altos e baixos, desertos e vales, mas lá na frente tem um oásis, mas só que não pode ficar por lá muito tempo. A caminhada deve continuar. Vá com coragem e não pense que ser corajoso é não ter medo. Ser corajoso é agir apesar do medo. Encare, viva. É uma só e passa rápido. É uma coisa meio louca, sempre fazemos algo, mas tem horas que parece que é tudo em vão. Não sei. Só lhe digo que viva! Apesar do medo, da dor, da falta. Se jogue! Se foi bom ótimo! Se não, arquiva aí na gaveta de experiências que tem muito mais pra descobrir. Só não deixe de viver por você.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Destinatário

Minha pequena, eu queria muito chegar no quarto, te achar chorando em silêncio, encolhida e indefesa, te abraçar e dizer que foi só um pesadelo e que vai passar. Mas não posso. A vida é uma coisa meio inexplicável, pequena e passageira. É sempre assim em movimento, pessoas vem e vão o tempo todo. Pessoas que aparecem em nossas vidas e junta de um jeito que parece que quando partem ficam com um pedacinho da gente, na verdade, segundo um livro que eu sei que você gosta O Pequeno Príncipe “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”. Pessoas que se tornam tudo nesse grande nada. Que nos ensinam a ser melhores. Sei que foi assim com você. Papai do Céu levou um pedacinho de você. Não o conheci, mas não tenho dúvida da pessoa maravilhosa que foi. Penso que tudo tem seu tempo. Penso que o que aprendeu deve ser colocado em prática. Tenho um orgulho danado em ter te conhecido e poder estar contigo sempre. Agradeço ao amigo, irmão, amor e então anjo que tanto lhe ajudou quando você mais precisou. Você é uma guerreira. Digo isso com propriedade porque sei um poucochinho da sua história e sei que poucos, nas mesmas condições chegariam aonde você tá! Lembre-se sempre que sempre há esperança. Se não aqui, há em outro lugar. Mas há. Um dia um amigo disse que pessoas boas não morrem, voltam pra casa. Não tem mais dor, preocupação ou problema. Nós que ficamos é que sentimos. E muito. Não nos esquecemos nunca, eu sei que não. E nem queremos. Mas com o tempo essa dor dilacerante se transforma numa doce saudade e esperança de reencontro, o pássaro azul vai ficar bem. Ó se precisar estou aqui! Sei que nunca poderei substituir, e nem quero. Cada um é único por onde passa. Mas colo, carinho, atenção, conselhos e puxões de orelha eu posso dar. Fica bem bebê, fica bem.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

2 anos de saudade

30 de outubro de 2010 Mais de 23h duas motos estacionam na frente de casa, dois homens descem dos veículos, são recebidos por meu avô, vem até a porta e um dos dois, de cara, dá a notícia: “mataram seu filho”. Vovô em desespero entra no quarto e começa a gemer dizendo “não, não pode ser”, minha avó sem entender nada sai do quarto (já de camisola, preparada para dormir) perguntando o que estava acontecendo. Eu, do quarto ouvi. Sem reação. Minha mãe, do quarto dela ligava pra um amigo e perguntava o que fazia. Hoje fazem dois anos que você se foi meu tio. Outro dia vi um pai brincando com sua filha, jogando-a pra cima como você fazia lembra? E o “besourinho” na barriga? Adorava! Rs Na formatura de algum dos “jardins” cheguei em casa. Caí da escada por ter tropeçado lembra? “cheguei” lá em baixo gritando seu nome, gritei só pra vir me pegar porque, na verdade, nem tinha doído. E naquele primeiro dia de aula, numa escola grande e desconhecida? Você me levou até lá. Entrou comigo e na porta do banheiro disse que se alguém mexesse comigo era pra eu dizer que tu era meu marido (pra botar medo nos meninos). Jogando “Banca Imobiliário” sempre ganhava. Mesmo perdendo dava a volta por cima. Daí se auto intitulava “fênix”. Ia fazer uma tatuagem dela que tomava as costas toda, já tinha até montagem, mas não deu tempo pra fazer não foi tio? Clube do Gugu?? Rs era bom hein? Quando a gente saia dizia pra eu não te chamar de titio, mas de tio pras mulheres não te acharem com cara de velho! Haha eu sempre apoiava suas coisas... As piadas que contava. Eu ria demais!! Lembro daquela do cemitério, ainda dou risada: “entra, por que você não entra, todos já entraram só falta você (8)” O dia em que fomos buscar bebê na maternidade. Ah e os filmes? Era sempre você quem trazia os bons. Desde que se foi nunca mais parei pra assistir. Aquele dia em que chegou contando que tinha ido pra uma festa com um pé de cada sapato e só viu quando chegou lá. Ficava de pé mostrando um e quando cansava a perna mudava e assim sucessivamente pra não mostrar os dois de vez e perceberem que estavam trocados! Ah! Aquele dia que chegou de moto de SP. Chegou exclamando “ai meus ovos” me abraçou. Por duas vezes veio de lá pra cá e de cá pra lá de moto e sem avisar pra minha avó não se preocupar. Outro dia veio perguntando o que eu achava da noto nova, disse que não tinha gostado e você foi acaricia-la dizendo pra MOTO que eu estava brincado! Aquela mesma moto que caiu por cima de você na noite de 30 de outubro. Desde pequena, quando pensava em formatura você seria meu padrinho quando me formasse no ensino médio. Não deu tempo. Saudades tio! Lembro de um dia que fiquei de cama. A pressão baixíssima e não conseguia comer nada. Sabendo como sou, que gosto de besteiras você foi na rua e trouxe dois pasteis. Eu comi, melhorei. Íamos pro Playcenter, mas tive que vir pra Bahia. Lembra daquele menino que levou uns filmes lá pra casa pra assistir comigo? Todos sabiam que eu não queria nada com ele e você chegou me chamando pra ir pra rua! Hahah Você sentava comigo e me contava as cantadas que falava pras mulheres e me dizia que quando alguém usasse comigo era pra dizer que já tinha ouvido. Um dia você me disse que não sabia pra que eu estudava tanto se minha vida seria esquentar a barriga no fogão e esfriar na pia. Não tá sendo bem assim tio! Tô numa cidade nova. Cursando numa universidade pública. Foi o segundo vestibular que eu fiz, passei em terceiro lugar num curso que eu queria fazer. Tô gostando. Tá bom! Não tá sendo fácil ficar longe de todo mundo, mas Deus tem me sustentado e colocado em minha vida pessoas pra me ajudarem aqui. Você gostaria do lugar. É quente, badalado. Sei que, pelo menos uma vez seria motivo de orgulho pra você. Apesar de minha tia dizer que você falava muito de mim. Tô me esforçando pra ser feliz, sei que você queria isso. Queria ter mais tempo, aproveitar mais, brigar menos. Aproveitar as horas de almoço, todo mundo à mesa. Ao invés de ficar sem se falar chegar e abraçar. Sinto falta! Falta das tuas gargalhadas altíssimas. Até das patadas. Das palhaçadas. Sinceramente, não achei que fosse sentir tanto! Evito falar de você por que ainda hoje choro. (estou chorando ao escrever, imagine ao falar) E não sou só eu! A vó e o vô também sentem a partida inesperada e doída do caçula, cuidado com tanto carinho. Bebê ficou mal. Muito mal. Ainda naquela noite tio, a tia ficou sabendo. Eu tive que ligar pra Tia V. e avisá-la. Arrumei forças não sei da onde. Minha mãe, guerreira, esteve o tempo todo com teu corpo. Foi pra Feira, no IML. Deu entrada em tudo. Eu, em casa, tentava dar suporte à vó. Liguei pra pastora e ela veio com algumas irmãs da igreja e cuidaram dela. Fiquei um tempo no quarto, chorei lá pra que quando saísse, pudesse dar forças a vó. Na noite seguinte, no velório, chegou o povo de SP. O pastor foi busca-los no aeroporto em Salvador. Quando os vi chorei, mas disfarcei. Bebê precisava de mim. Demorei pra chegar perto do caixão. Quando cheguei não me contive. Meu pai estava ali dentro. E as brincadeiras? E o sorriso? E as brigas? As “patadas”? A voz grossa no começo de cada canção? E agora? Quem ia cuidar de mim quando algum engraçadinho viesse me encher o saco? E agora tio? Tiraram você de nós. E por quê? Pra que tanta violência? Pra que? Na manhã seguinte não fui pro enterro. Até hoje não sei qual é teu túmulo. Sei apenas da placa de mármore feito com o que sobrou da pia que mandastes fazer com tanto carinho naquela casa que fez com suas próprias mãos com tanto zelo. Fiquei em casa com bebê e Dé. Ela sentiu viu? Até hoje sente. Eu me desdobrava pra fazê-la sorrir. Só eu conseguia isso. Ficava boba na frente dela fazendo palhaçada cantando uma musiquinha que ela gostava. Inclusive, quando ela voltou pra SP pediu pra que eu gravasse um cd daquele pra ela. A saudade dói! Dói e não é pouco. Já são dois anos! Nem parece. Você faz falta viu? Sempre lembro de você. SEMPRE. Depois que você se foi aconteceram algumas coisas na família que eu acho que você não ficaria tão satisfeito assim. Quem deveria zelar por tua imagem a tem manchado. Mas Deus tá no controle e não nos abandonará. Lembro que quando pedia sua benção me respondia “Deus lhe dê juízo e muito dinheiro pra sustentar no futuro” . Estou estudando tio. Não deu tempo de te sustentar, mas eu vou cuidar da vó e do vô. Minha mãe já arranjou alguém pra ela. Ela tá feliz! Vou cuidar de bebê prometo! Fiquei sabendo que um dia você disse que parecia que eu não tinha coração, na verdade tio, eu tenho, só aprendi a esconder sentimentos pra não me machucar. Sempre tive medo da dor. Confesso que tenho me sentido desprotegida. Falta você! Tua partida me fez refletir e perceber o quão efêmera é a vida. Passa tão rápido. Tenho trabalhado ainda passar por cima do meu orgulho (você sabe que não é pequeno – uma de nossas semelhanças por sinal) para viver cada dia como se fosse o último e mostrar pras pessoas o quanto gosto delas. O problema é que eu sempre me machuco... Quer saber? Ainda não acho que você se foi, parece que a qualquer momento você vai chegar e me abraçar como fez aquele dia. Chegou assim sem avisar, mas eu tenho que acreditar tio. Assim já veio sem avisar, sem que ninguém esperasse você se foi. Aprendi o que é chorar de saudade. O vazio que não há como fechar. A dor que não vai estancar. Dói! Dói e não é pouco. Mas fica bem, eu vou seguindo aqui, aprendi a ser forte. Ainda tenho muito que aprender, mas tô no caminho... Sinto sua falta, sinto muito. Todos sentem! Até um dia meu tio... Saudades!

sábado, 6 de outubro de 2012

Asas da desilusão

Aproveita enquanto meu sol ainda é você, enquanto ainda tem o melhor de mim. Desdenha enquanto pode, enquanto ainda estou aqui por que, quando eu for meu bem, vai ser pra sempre! Pisa enquanto ainda estou por baixo, se preocupa não que uma hora eu me levanto e te cobro. Estou me mantendo firme, ou melhor, meio eu. Coração ainda tá contigo, a mente já voltou pra mim e ficam brigando entre si: um manda eu ficar o outro fala pra eu me mandar – típico. Era tudo teu: corpo, alma, mente, coração... “Meu Deus, ele me teve e não me quis, desperdiçou o meu amor e me deixou só”. Já fui borboleta, voltei pro casulo – se é que isso é possível... Já fiquei tempos inventando um motivo pra te ligar só pra ouvir sua voz nem que fosse por alguns segundos. Já vi imagens de casais e pensei em nós. Escrevi poeminhas de amor. Escutava músicas românticas e lembrava de você... Estou parando com isso, não por que quero - na verdade eu queria muito viver isso, um amor de verdade - mas não posso viver nossa história por nós dois. Então você me jogou aqui e me tornou cativa nesse quarto escuro com medo de sofrer pelo mundo! Era tudo teu, mas com o tempo estou recuperando por que, antes de me entregar novamente tenho de estar completa. Pegar os pedaços do coração, juntar todos num só e ensiná-lo a bater novamente. Vou ficar aqui fazendo isso enquanto chega um certo alguém que me queira tirar daqui e me faça voar novamente.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Louca lucidez

Acho melhor eu me aquietar, sair sem que você perceba, sair de fininho sem que ninguém me veja. Eu até que tentei te dizer, mas você não quis escutar... Talvez eu seja menina demais, seus olhos não enxergam os meus, teu coração passa longe de mim. Não vou falar nada, vou viver assim, em silêncio te admiro. Isso! Vou assim, quando der te vejo, te faço um carinho, aspiro teu cheiro, te faço um chamego... Já me chamaram de louca por dizer que gosto tanto de você que suportaria te ver bem, mesmo que não fosse comigo, mesmo nos braços de outra. A admirarei por ter conseguido o que eu tanto quis: te fazer feliz. Te quero bem meu bem! Adoro olhar você sorrir, gostaria muito de ser o motivo da tua alegria, mas só por te ver bem já me sinto contente. Sorria meu bem, sorria pra mim, mesmo que não saibas que é isto que estás fazendo: me revivendo...

terça-feira, 2 de outubro de 2012

QUEM SOU EU


Brasil, 1994.
Nas manchetes dos grandes jornais todo o alvoroço das notícias sobre política, esporte (seleção brasileira é tetracampeã mundial –eba!, Ayrton Sena morreu – snif!), troca da moeda nacional e ali, numa cidadezinha do nordeste baiano, sem nenhum flash ou glamour da imprensa, e fora da lista de ‘nascimentos’ da Wikipédia, aos 20 dias do mês de Abril daquele ano nascia a primeira filha do jovem casal Ginalda e Rosival. Era ela Kelly Cora Coralina Macedo dos Santos.
Calma! Explico o porquê do nome: Cora Coralina (pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (1889 – 1985) foi uma poeta goiana admirada por meu pai, sendo assim, este quis fazer-lhe uma homenagem, e minha mãe queria “Kelly” acho que só por achar bonito mesmo. Ao ir me registar, por não terem chegado num consenso, meu pai acabou por colocar os três e a dona do nome que se virasse depois pra aprender a escreve-lo. Falo brincando, na verdade, gosto muito desse nome! É diferente... como eu!
Criada no evangelho, aprendi que Deus é tudo que tenho, único que, mesmo que eu não mereça permanece Fiel, que não tem amor, mas que é o próprio amor (é também justiça).
Essa sou eu: brincalhona, extrovertida, seletiva, ciumenta, orgulhosa, dengosa (até demais), ignorante – é que de tanto apanhar, uma hora a gente aprende a bater – sabendo a hora de ficar séria e a hora de sorrir, a hora de buscar e a de ficar quieta. Sincera ao extremo – se não quiser saber, não pergunte – várias em uma! Costumo me definir com uma frase de Clarice Lispector: “Sou assim como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar”.
Hoje, às 18 primaveras, depois de perdas dilacerantes e felicidades estonteantes, aprendendo a conviver com a dor da saudade, me encontro em terra estranha, grata a Deus pela conquista de poder cursar numa Universidade Estadual na qual passei em 3° lugar entre tantos. Através disso busco além da minha própria realização profissional e pessoal ser o orgulho de minha família (pelo menos dos mais próximos) sendo a primeira a ingressar numa faculdade e conseguir um diploma de nível superior.
A ideia é essa, é ser a flor que leva bom aroma por onde passa, sorrisos aos que choram, paz aos que se cansaram. Foi assim que aprendi, aos trancos e barrancos, apesar de todos os defeitos tento sempre dar o meu melhor, e ser melhor, não para os outros, mas para mim mesma, afinal, sou a única pela qual vale a pena mudar.